Resumo de hoje:

  • 🚗 21 dias parado: Os brasileiros gastam 21 dias por ano parados no trânsito

  • 🎭 Crédito suspenso: INSS interrompe novos consignados de bancos como Inter e Paraná por suspeitas de irregularidades.

  • 🎬 Cinema à venda: Paramount negocia a venda da rede UCI no Brasil e na Argentina em meio à crise das salas físicas.

  • 🤖 Guerra da IA: Colunista alerta que humanos são as primeiras vítimas da automação e ainda pagam a conta.

  • 🏦 Fintechs x Bancos: Campos Neto, no Nubank, rebate a ideia de que fintechs pagam menos impostos que bancos tradicionais.

  • 💼 Fraude na SAF do Vasco: Ex-dono é acusado de esquema de US$ 500 milhões, abalada a confiança no futebol-empresa.

  • 🧳 Taxa de bagagem: Câmara pode votar urgência para proibir cobrança de bagagem de mão em voos.

  • 💸 Erro cripto da Paxos: Empresa emitiu US$ 300 trilhões por engano e precisou “queimar” os tokens minutos depois.

O noticiário econômico da semana foi uma montanha-russa: o INSS suspendeu o crédito consignado de quatro instituições, mostrando que nem o mercado mais “seguro” está livre da lupa regulatória, enquanto Campos Neto, ex-BC, defendeu que fintechs não têm vantagem tributária sobre bancos, derrubando um mito popular. No mundo corporativo, a Paramount quer vender a rede de cinemas UCI em meio à transformação do entretenimento físico para o digital, e a EssilorLuxottica, dona da Ray-Ban, mostrou que o luxo ainda brilha mesmo com a economia desaquecida. Já no futebol, o ex-dono da SAF do Vasco foi acusado de fraude bilionária, lembrando que até o esporte virou um tabuleiro financeiro de alto risco.

No campo tecnológico, o tom é de alerta: a “guerra da IA” já começa a gerar vítimas: empregos, renda e privacidade. Enquanto isso, o mercado de criptomoedas segue em ritmo de faroeste, com emissões e “queimas” bilionárias da Paxos e corretoras obscuras movimentando cifras inimagináveis. O resumo da ópera? Vivemos um tempo de disrupções simultâneas: regulação apertando, tecnologia avançando sem freio e confiança pública sendo testada todos os dias. Para o investidor comum, o recado é simples: desconfie das promessas fáceis, diversifique e invista naquilo que você entende, inclusive em si mesmo.

Apresentado por RDL Executivo
Os brasileiros gastam 21 dias por ano parados no trânsito

Você sabia que, segundo levantamentos recentes, os brasileiros passam, em média, 116 minutos por dia no trânsito? São quase 21 dias inteiros por ano parados entre congestionamentos, buzinas e semáforos. E o mais curioso: 36% das pessoas que vivem nas grandes cidades passam mais de uma hora por dia só indo e voltando do trabalho, o que faz com que seis em cada dez cheguem estressadas antes mesmo de começar o expediente. É tempo e energia que evaporam em meio à pressa, ao barulho e à rotina que a gente insiste em achar normal.

Mas e se o deslocamento deixasse de ser um peso e virasse um pequeno luxo no meio do dia? É essa a proposta da RDL Executivo, uma empresa que transforma trajetos comuns em experiências de conforto e elegância. Cada atendimento é feito por agendamento, de forma personalizada, e todo o contato acontece direto pelo WhatsApp — simples, prático e humano. Os carros são novos, limpos e equipados, com serviço de bordo que inclui água e snacks. Os motoristas são experientes, bilíngues e educados, e o cuidado com os detalhes é o que explica por que 100% das avaliações são 5 estrelas.

Num país onde o tempo se perde no engarrafamento, a RDL devolve o controle ao passageiro. É mais do que transporte executivo: é um respiro entre um compromisso e outro, um lembrete de que elegância também é saber cuidar de si. Se você é de São Paulo, não deixe de conferir.

O susto dos aposentados: consignado sob investigação

Imagine um crédito “amigo”, aquele que já desconta direto da aposentadoria, ótimo, né? Pois é, nem tanto. O INSS suspendeu novas operações de empréstimo consignado contratadas junto a quatro instituições: Banco Inter, Paraná Banco, Facta e Cobuccio.

Por que isso aconteceu? Segundo o INSS, há indícios de descumprimento dos Acordos de Cooperação Técnica que permitiam essas operações, ou seja: alguma irregularidade nas garantias ou nos processos.

O que muda para quem já tem consignado? Nada, relaxa: só novos contratos foram barrados. Quem já está com o crédito ativo continua sendo cobrado normalmente.

Por que isso importa para o país?

  • Primeiro, porque crédito consignado é um dos segmentos mais seguros do mercado financeiro (risco de calote é baixíssimo).

  • Segundo, porque esse tipo de tensão regula expectativas: bancos que atuam fortemente com consignado podem ver receitas afetadas e investidores, olhos atentos.

  • Terceiro, reforça o recado: “quem erra pode pagar”, inclusive no mercado financeiro.

No universo de pessoas que vivem de benefício ou pensão, essa notícia gera insegurança, afinal, crédito fácil pode sumir da noite pro dia. E para o mercado, é mais um alerta: regulação está de olho, e os descuidos custam caro.

Cinema à venda? O fim da pipoca corporativa

“Para onde foi o glamour das salas escuras?” você pode perguntar. Pois bem: a Paramount está negociando a venda da rede de cinemas UCI no Brasil e também na Argentina. A UCI é a terceira maior rede exibidora do Brasil, com 29 complexos e cerca de 240 salas. Em 2024, faturou cerca de R$ 360 milhões, com Ebitda de R$ 25 milhões.

Por que vender algo que “já dá dinheiro”?

  • A Paramount / Skydance está fazendo uma reorganização global.

  • A nível latino-americano, talvez não veja vantagem estratégica em manter redes físicas tão custosas frente ao streaming e competição digital.

  • A pressão por redução de endividamento justifica esse tipo de desinvestimento.

Para o público comum:

  • A sala de cinema já não é mais apenas lazer, é negócio arriscado.

  • A concorrência com streaming, pirataria e a mudança de hábito do consumidor pressionam o setor.

  • Em mercados onde a bilheteria encolhe, ingressos têm que subir, ou custos cair.

Essa notícia mostra que até algo considerado “icônico” no lazer coletivo pode virar peça de xadrez empresarial. E nos faz pensar: será que as salas de cinema físicas ainda têm futuro — ou só sobrevivem como nicho de luxo?

“Na guerra da IA somos vítimas (e ainda pagamos a conta)”

Se você se assustou com a expressão “guerra da IA”, não está sozinho. O colunista Guilherme Ravache aponta algo que muitos já sentem no osso: nós, “gente normal”, estamos entre as primeiras vítimas da automação e da inteligência artificial — e ainda por cima arcamos com os custos do caos tecnológico.

O argumento central:

  • Muitas empresas “adotam IA” sem pensar no empregado: demitem, substituem funções.

  • Os ganhos de produtividade vão para poucos, enquanto temos desemprego estrutural.

  • Ao mesmo tempo, precisamos investir nos estudos, numa “requalificação” que nem sempre chega.

Por que isso toca a todos nós?
Porque normalmente você ou alguém que conhece vai sentir esse impacto: tarefas repetitivas desaparecem, salário estagnado, insegurança no emprego. E quem “paga a conta” são os que menos têm rede de proteção.

A lição é dura: não basta abraçar tecnologia; é preciso pensar nos efeitos sociais, na política pública que ampare a transição.

Fintechs e impostos: mito ou realidade?

“Ah, mas fintechs pagam menos impostos que os bancos!” — quem nunca escutou essa frase?

Pois o ex-diretor do Banco Central, Campos Neto, declarou em encontro no Nubank que isso não é verdade. Ele afirma que fintechs também têm carga tributária alta e enfrentam dificuldades semelhantes aos bancos em vários aspectos, não é “coisa de paraíso fiscal nacional”, gente.

Então por que o mito persiste?

  • Fintechs têm estrutura enxuta, ficam menos visíveis.

  • Muitas operam com margens pequenas e volume alto, o que mascara os custos efetivos.

  • Comparações superficiais: “banco tradicional tem agência, estrutura física, etc.”.

O que isso nos ensina?
Não se deixe enganar por mantras de marketing financeiro. Todo negócio bancário, fintech ou tradicional, está submetido ao mesmo conjunto de regras tributárias (embora existam especificidades).

E do seu ponto de vista: você que é cliente, consumidor ou investidor, o que procura? Taxas baixas, transparência, serviço eficiente, não um mito.

Escândalo futebolístico: fantasia ou fraude?

Você liga esporte com finanças? Pois se liga: o ex-dono da SAF do Vasco, Josh Wander, foi acusado nos EUA de fraudar credores e investidores em US$ 500 milhões.

Segundo a acusação, ele teria prometido como garantia ativos inexistentes ou que já pertenciam a outras instituições.

Por que esse “caso de futebol” importa como notícia econômica?
Porque organizações esportivas, clubes e SAFs (Sociedades Anônimas de Futebol) passaram a ser tratados como empresas com capital financeiro e falhas contábeis ou fraudes costuram-se nas finanças corporativas.

Para o torcedor, é um choque: imaginar que o time amado anda envolvido em processos bilionários. Para quem acompanha economia: é mais um lembrete de que qualquer negócio com estrutura financeira precisa rigor, transparência e governança — porque reputação também vale dinheiro (ou custa caro).

Criptomoedas: os truques da mágica financeira

Se há algo que acende lâmpadas de alerta em economia moderna, são as criptos. Nesta semana tivemos dois casos curiosos:

  • Paxos emitiu 300 trilhões de dólares em cripto, depois “queimou” parte desse valor. Ou seja: soltou tokens a rodo e depois retirou.

  • Uma corretora pouco conhecida esteve por trás de bilhões em operações de cripto muita movimentação, pouca luz sobre quem controla.

Esses episódios têm lições práticas:

  1. Volatilidade absurda: emitir e “destruir” moedas assim é prática de mercado especulativo ou manipulação, não modelo sustentável.

  2. Transparência como escudo: uma corretora que ninguém conhece e faz bilhões de operações gera dúvida: quem controla, quem lucra, quem perde?

  3. Risco elevado para leigos: se você pensar em cripto, lembre-se: o futuro promete, mas também pode entregar rombos.

Fica uma máxima: se algo parece mágica (moeda infinita, emissão exorbitante, queima posterior), desconfie. Parceiros obscuros e movimentos bruscos são sinais.

Luxo em alta: o caso da EssilorLuxottica

Para fechar com um raio de sol: a fabricante da marca Ray-Ban (EssilorLuxottica) teve receita recorde no terceiro trimestre de 2025, sinal de que, em mercados premium, o consumo resiste.

Mesmo em cenário de cautela, quem vende sofisticação (óculos de grife, luxo acessível) consegue capturar demanda. É complementar: enquanto massa sofre, nichos de poder aquisitivo mantêm compras.

Isso mostra: nem tudo vai mal. Há mercados de resiliência, segmentos que podem servir de âncora para empresas que sabem se posicionar.

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Até amanhã

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