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Resumo de Hoje:

  • 🚀 Ibovespa na Lua: Bolsa bate recorde histórico (161 mil pontos) com aposta em corte de juros já em janeiro.

  • 🔮 Otimismo do Bradesco: Presidente do banco projeta 2026 com mais crédito, desemprego baixo e inflação na meta.

  • 📞 Alô, Trump: Lula e Trump discutem tarifas em clima amistoso, enquanto o cenário geopolítico (Rússia e Venezuela) pega fogo.

  • 💵 Câmbio Controlado: Galípolo acalma o mercado sobre a saída de dólares e a taxação de dividendos.

  • 🇧🇷 Fé no Brasil: Gestoras e gringos mantêm apostas altas na valorização da bolsa e queda dos juros.

  • 🚫🍸 Ressaca do Metanol: Medo de bebidas batizadas derruba faturamento de bares e eventos em SP.

  • 📦 Correios vs. Bancos: Estatal recusa empréstimo de R$ 20 bi após bancos cobrarem juros "abusivos".

O Paradoxo: Indústria "Murcha", Bolsa "Monstrona" 📉➡️📈

Vamos começar pelo plot twist da semana. A produção industrial brasileira deu aquela engasgada, veio mais fraca do que caldo de batata. Para o trabalhador da fábrica, isso é preocupante. Mas para a Faria Lima? Ah, meu amigo, o pessoal estourou o champanhe.

Qual é a lógica? É simples: se a indústria não tá produzindo muito, significa que a economia não está "superaquecida". Se não está superaquecida, a inflação tende a ficar comportada. E se a inflação fica na dela, o Banco Central (BC) pode cortar a taxa de juros (Selic) já em janeiro.

  • O Efeito: Com a perspectiva de juros caindo, o dinheiro sai da renda fixa (que paga menos) e corre pra bolsa de valores (risco maior, retorno potencial maior).

  • O Recorde: O Ibovespa, nosso índice principal, bateu 161.092 pontos. É a maior pontuação da história! Foi uma alta de 1,56% num dia só.

  • A Política no Meio: O mercado também se animou porque o Lula disse que só decide se vai tentar a reeleição em março de 2026. Somando isso a pesquisas eleitorais que não estão tão boas para o governo atual, o mercado (que adora uma mudança ou um centro mais liberal) ficou ouriçado achando que o cenário político pode ficar mais "pró-mercado".

Tivemos até ações como BTG Pactual, CPFL e Cyrela batendo recordes históricos. O pessoal da Asset 1, por exemplo, disse que o pessimismo do ano passado foi exagerado. A gente achava que o dólar ia explodir com o Trump, mas o dólar ficou "de boa" lá fora. Agora, a galera tá "cautelosamente otimista". Traduzindo: tão felizes, mas com um olho no peixe e outro no gato. 👀

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A Bola de Cristal do Bradescão: Otimismo com "Moderação" 🔮

Saindo do frenesi da bolsa e indo para o mundo real dos bancões, o Marcelo Noronha, presidente do Bradesco, soltou o verbo e tá com uma visão "um pouquinho mais otimista" pra 2026. E quando banqueiro fica otimista, a gente presta atenção, porque eles têm a chave do cofre.

Marcelo Noronha, presidente do Bradesco

O que ele tá vendo?

  • Crédito: Ele acha que o estoque de crédito (dinheiro emprestado na praça) vai crescer uns 7% em 2026. É menos do que cresceu agora (10,2%), mas é melhor do que a previsão antiga (que era uns 6%). Ou seja, o brasileiro vai continuar pegando dinheiro emprestado, mas num ritmo mais suave.

  • Emprego: Desemprego controlado, na casa dos 6%. Isso é bom porque gente empregada paga conta (ou tenta).

  • PIB e Inflação: O Bradesco projeta um crescimento do PIB de 2% esse ano e 1,5% em 2026. A inflação deve convergir para a meta (4,5% teto, caindo pra 3,8%).

O recado dele é claro: "O Brasil não vai virar a Suíça amanhã, mas também não vai virar o Mad Max". O banco tá crescendo, fazendo o dever de casa, e o Noronha tá focado em não deixar a relação dívida/PIB do país explodir. Ele só fugiu de falar do Banco Master (que quebrou e vai custar 41 bilhões pro FGC) igual o diabo foge da cruz. Assunto espinhoso a gente deixa pra lá, né? 🤐

"Alô, Trump?" A Resenha Geopolítica e a Tensão Global 📞🇺🇸🇷🇺

Agora, meu parceiro, imagina essa cena: Lula e Trump no telefone por 40 minutos. Não foi pra falar de futebol, não. O papo foi sério e, segundo a assessoria, foi "ótimo".

O que rolou na ligação?

  • Boas Notícias: O Trump (que assumiu uma postura protecionista) decidiu recuar na sobretaxa de 40% sobre produtos brasileiros (carne, café, frutas). O Lula, malandro velho, elogiou a atitude mas já mandou o recado: "Queremos avançar rápido nos outros produtos também".

  • O Clima Pesou: Eles falaram de combater o crime organizado. E aqui mora o perigo: o Trump tá usando o combate ao narcotráfico como justificativa pra mirar na Venezuela. Ele disse com todas as letras que vai começar ataques terrestres contra cartéis e que "a Venezuela tem sido muito ruim".

Enquanto isso, na Rússia... O Putin tá pistola. Ele acusou a Europa de tentar sabotar as negociações de paz com a Ucrânia. O Trump tem um plano de paz (que basicamente cede parte da Ucrânia pra Rússia), e a Europa tá chiando. Putin disse que se a Europa entrar na guerra, vai sofrer uma "derrota rápida". O clima tá tenso, tipo final de campeonato com prorrogação.

Ah, e tem um ex-presidente de Honduras que tava preso nos EUA por tráfico (400 toneladas de cocaína, bicho!) e o Trump soltou ele com um perdão presidencial. Vai entender a cabeça do homem... 🤷‍♂️

Galípolo, o Bombeiro do Câmbio, e a Taxa dos Dividendos 💵🚒

Voltando para terras tupiniquins, temos o Gabriel Galípolo (futuro presidente do BC) tentando acalmar os ânimos do mercado de câmbio. Todo final de ano rola aquele medo: "Ai meu Deus, vai sair muito dólar do Brasil?".

O drama dos Dividendos: O governo aprovou uma taxação sobre dividendos pra cobrir a isenção do IR de quem ganha até 5 mil. O mercado entrou em pânico achando que as empresas gringas iam mandar todo o lucro pra fora agora pra fugir do imposto, o que faria o dólar disparar. Calculavam uma saída de US$ 35 bilhões.

O Bombeiro entrou em ação: Galípolo explicou: "Calma, torcida! O pagamento pode ser feito até 2028 sem imposto sobre o estoque antigo". Ou seja, não precisa sair correndo pela porta de emergência. Além disso, ele disse que o cenário é diferente de 2024. Ano passado, a economia tava muito quente e o dólar subia. Agora, a economia tá desacelerando (lembra do tópico 1?), então o BC não precisa dar um "cavalo de pau" nos juros só por causa do câmbio. Ele tá tentando evitar que o mercado sofra por antecipação. É o famoso "toma um chá de camomila que vai dar tudo certo". 🍵

Gringo Loves Brasil: O Dinheiro que Fica e o que Passeia 💰🇧🇷

Aqui tem um dado que muita gente ignora, mas que é fundamental pra entender por que o Brasil não quebra. O Investimento Direto no País (IDP) – aquele dinheiro que vem pra construir fábrica, comprar empresa, ficar aqui de verdade – tá sólido igual rocha.

  • A Montanha de Dinheiro: Chegamos a US$ 1,14 trilhão de estoque de IDP. Isso cobre o buraco das nossas contas externas (tipo turismo e serviços, onde a gente gasta mais do que recebe).

  • Intercompanhias: Tem uma discussão técnica sobre empréstimos entre empresas do mesmo grupo. Muita gente achava que era especulação pra ganhar com os juros altos do Brasil (arbitragem), mas os dados mostram que esses empréstimos caíram mesmo com os juros altos. O que aumentou foi o "investimento puro" (participação no capital).

E os Gestores Locais? A galera da Faria Lima (Kinea, Ibiuna, Legacy) tá comprada em Brasil. Eles acham que os juros vão cair, o real vai valorizar e a bolsa vai subir. A Kinea diz que se o governo fizer um ajuste fiscal "mínimo", o Ibovespa pode subir mais 52%. Se fizer besteira, cai 33%. Ou seja, o gringo tá botando fé, e o gestor local tá indo na onda, apostando que o Brasil vai ser o "país do futuro" (de novo).

A Ressaca da Economia Real: A Crise do Metanol 🍹⚠️

Agora, vamos sair dos bilhões e falar do happy hour. A venda de bebidas em SP tá sofrendo uma ressaca braba, mas não é por excesso de álcool, e sim por medo.

Lembra daquela história de bebidas contaminadas com metanol? Pois é. Isso fez o faturamento dos eventos cair. Em outubro, o faturamento com bebidas caiu 28% em relação a setembro.

  • Mudança de Hábito: O consumidor não parou de beber, mas tá com medo de destilado (vodka, gin) que pode ser falsificado. Resultado: tá todo mundo bebendo cerveja e bebida em lata, que é mais difícil de batizar.

  • Prejuízo: O tíquete médio caiu (cerveja é mais barata que drink), e bares de coquetelaria estão operando 30% abaixo do normal. É o crime organizado (PCC lavando dinheiro com combustível e bebida) afetando diretamente o seu lazer e o bolso do comerciante. Tristeza pura. 🚫🍸

Correios no SPC? Bancos cobram juros de agiota! 📦💸

Pra fechar a nossa newsletter, uma história que mostra como o crédito tá caro no Brasil, até pra estatal. Os Correios precisavam de um empréstimo de R$ 20 bilhões.

Os bancos (Banco do Brasil, BTG, Citi, Safra) olharam e disseram: "Beleza, a gente empresta, mas queremos uma taxa de 136% do CDI".

  • Pausa pra explicação: CDI é a taxa básica dos bancos. Cobrar 136% do CDI de uma empresa que tem garantia do Tesouro Nacional (ou seja, se o Correios não pagar, o governo paga) é considerado, na gíria carioca, "uma facada".

O Tesouro Nacional bateu o pé e disse: "Nem a pau, Juvenal! O teto é 120% do CDI". Resultado: Empréstimo recusado. Agora, os Correios estão correndo atrás de alternativas pra fechar as contas, e pode sobrar pra União (ou seja, nós, contribuintes) ter que fazer um aporte direto. É aquela história: banco não joga pra perder, e estatal mal das pernas paga o preço (literalmente).

Conclusão: O Jogo é de Paciência 🧘‍♂️

Meus amigos, o resumo da ópera é o seguinte: o mercado financeiro vive de expectativa, e hoje a expectativa é de que os juros caiam e o cenário político melhore (na visão deles). Por isso a bolsa sobe enquanto a indústria patina. É como se o mercado estivesse comprando o ingresso pro show de 2026 agora, esperando que a banda seja boa.

Do outro lado, temos os desafios reais: impostos, dívida pública, geopolítica explosiva com Trump e Putin, e o crime organizado atrapalhando até a nossa caipirinha.

Como diria o lendário Howard Marks, gestor da Oaktree e um dos caras mais respeitados do mundo (o Warren Buffett lê os e-mails dele, tá?):

"A regra número um é que a maioria das coisas vai se provar cíclica. A regra número dois é que algumas das maiores oportunidades de ganho e perda vêm quando os outros esquecem a regra número um."

Ou seja: aproveite a maré alta da bolsa, mas não esqueça que a maré sempre baixa. Fique esperto, diversifique, e não vá com muita sede ao pote (nem ao destilado duvidoso).

Howard Marks é o investidor que transformou bom senso, paciência e memos detalhados em uma das filosofias mais respeitadas do mercado financeiro mundial.

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Até amanhã!

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